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Síndrome Dolorosa Miofascial


Esta síndrome, muito prevalente na população em geral, é composta pela presença de contraturas importantes na musculatura esquelética.
Esse tipo de músculo, também conhecido como estriado, está ligado aos ossos e tendões e é responsável pela movimentação do corpo.

As contraturas musculares formam-se devido exigência intensa das fibras musculares, seja por um trauma grande pontual (estiramento durante um exercício aeróbico) ou por microtraumas de repetição (postura inadequada, imobilização). Essas fibras entram em fadiga pelo excesso de esforço, trabalham sem oxigênio e sem nutrientes e produzem substância inflamatórias, que medeeiam o disparo da dor.

Ao exame físico, notam-se bandas musculares tensas e pontos gatilho, que são zonas delimitadas hipersensíveis, formando nodulações. Esses nódulos reproduzem os sintomas do paciente quando pressionados, gerando a dor referida – distante do local de pressão e que não respeita um dermátomo. A presença destes pontos caracteriza a síndrome dolorosa miofascial, cujo diagnóstico é clínico.

Os sintomas desta doença variam de acordo com a região acometida, podendo manifestar-se como queimação, peso, redução de amplitude de movimento e até perda de força.

Os locais mais acometidos são: cervical, ombros, região lombar baixa e glútea.

Essa síndrome pode ser a causa de inúmeros sintomas do paciente, inclusive a fadiga, irregularidade do sono e alterações de humor. Pode estar associada também a outras síndromes dolorosas.

O tratamento da síndrome dolorosa miofascial é multidisciplinar e requer, primordialmente, uma terapia manual que faça a liberação das zonas de contratura. Pode ser aplicado calor local, e ser feito agulhamento a seco ou com anestésicos locais – que minimizam o desconforto das picadas. A acupuntura também mostra resultados muito eficazes para este tipo de dor!

São utilizados também medicamentos como os relaxantes musculares, antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes para auxiliar no tratamento. Em casos selecionados, bloqueio eretor da espinha, guiado por ultrassom.

Possui baixa letalidade mas grande morbidade, já que pode ser incapacitante e cronifica com certa facilidade.

A prática de exercícios regulares tonifica a musculatura e evita contrações inadequadas das fibras musculares, promovendo melhor atividade da musculatura esquelética. Além disso, o fortalecimento muscular é fundamental para evitar postura inadequada e sobrecarga.

Gostou? Comente aqui sua experiência com esse tipo de dor!

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Marcella de Cunto Romero Tabacow - Doctoralia.com.br